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HOSPITAL RECEBERÁ PRÊMIO, NESTA TERÇA-FEIRA (26), ÀS 11H, EM SOLENIDADE NA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO.
26/03/2008
O Incor – Instituto do Coração do Hospital das Clínicas é o maior centro transplantador de coração e de pulmão do Estado de São Paulo, com 18 cirurgias de coração e 16 de pulmão, realizadas em 2007.
Nesta terça-feira (26), às 11h, o presidente do Conselho Diretor do Incor, Prof. Dr. Noedir Stolf, receberá o prêmio Destaque Transplantes e Captação de Órgãos 2008, em solenidade na Secretaria de Estado da Saúde - que instituiu a premiação como forma de reconhecer hospitais, equipes médicas e organizações de procura de órgãos que obtiveram melhor desempenho na viabilização de transplantes de órgãos e tecidos em 2007.
O resultado do Incor em transplantes se deve ao empenho de cardiologistas, pneumologistas, cirurgiões e equipe multiprofissional que envolve diretamente mais de 50 profissionais. A atuação desse grupo vai desde o momento em que o paciente é indicado para o transplante, passando pela manutenção da vida até a operação, a cirurgia, a recuperação pós-operatória e o acompanhamento clínico contínuo do transplantado por toda a vida. A infra-estrutura hospitalar requer centro cirúrgico, unidades de terapia intensiva e enfermarias de alta complexidade.
Em 31 anos de existência, o hospital somou mais de 400 transplantes de coração realizados em adultos e crianças. Entre 2000 (quando o programa de transplante de pulmão do Incor foi reativado) e 2008, foram feitos 73 transplantes de pulmão em adultos, mais de 50 deles bilaterais, ou seja, de dois pulmões ao mesmo tempo.
Os cardiologistas e cirurgiões do Incor foram pioneiros no transplante de coração no Brasil. Em 1968, a equipe do Prof. Euryclides de Jesus Zerbini, um dos fundadores do Incor, realizou o primeiro transplante cardíaco do país e segundo do mundo.
O Incor foi pioneiro também no desenvolvimento do primeiro coração artificial do Brasil, em 1993, que é utilizado até hoje em pacientes do Instituto para mantê-los em condições de vida até que surja o órgão para transplante. Nos próximos anos, o hospital deverá lançar o primeiro coração artificial infantil.
A força dos números e das realizações que colocaram o Incor como o campeão dos transplantes de coração e de pulmão em 2007, em São Paulo, e como um dos principais centros transplantadores na América Latina, guarda estórias marcadas pela dedicação e até mesmo heroísmo.
Não são poucas as vezes em que os profissionais do transplante de coração e de pulmão trabalham madrugada a dentro, finais de semana e feriados. Isso sem contar os episódios em que os cirurgiões têm que acionar pessoalmente todas as instâncias possíveis, como as polícias militar e civil, para conseguir transporte a tempo de captar um órgão, seja ambulância, helicóptero ou avião de pequeno porte. Nessas situações, uma ampla equipe de retaguarda fica à espera do órgão, no centro cirúrgico, na preparação do paciente para a operação, de maneira que não seja desperdiçado sequer um minuto de tempo.
Uma nova chance de vida para os pacientes é tudo que o que a equipe do transplante do Incor busca. E, segundo os profissionais que nela atuam, todo esse esforço compensa quando a vida do paciente é salva e ele pode reassumir suas atividades em família, no convívio social e no trabalho. O caso mais recente foi o de Rodrigo de Melo Marques, de quatro anos, que, depois de nove meses de internação em UTI na espera pelo novo coração e mais dois meses de recuperação pós-transplante, teve alta hospitalar em 18 de fevereiro.
Apesar do reconhecimento do trabalho realizado pelo hospital, as equipes de transplante do Incor consideram que o número de cirurgias realizadas em 2007, compatível com o nível de doações, ainda está muito aquém do que o Incor pode fazer nessa área. O hospital tem capacidade para realizar por ano cerca de 25 transplantes de pulmão e 36 transplantes de coração – que são dois dos transplantes de mais alta complexidade entre os existentes.
“Continuaremos a nos esforçar, com apoio da Secretaria de Estado da Saúde, para aumentar esse número até nossa plena capacidade de realização”, diz Prof. Dr. Noedir Stolf.
INDICAÇÕES DE FONTES DO INCOR PARA REPERCUTIR O ASSUNTO
Prof. Dr. Noedir Stolf – presidente do Conselho Diretor do Incor e chefe da equipe cirúrgica de transplante de adultos do hospital
Prof. Dr. Miguel Barbero Marcial – chefe da equipe cirúrgica de transplante infantil
Prof. Dr. Fábio Jatene – chefe da equipe de transplante de pulmão
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