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INCOR VAI ORIENTAR E MEDIR PRESSÃO ARTERIAL DA POPULAÇÃO EM CAMPANHA DO DIA NACIONAL DE COMBATE À HIPERTENSÃO
19/04/2012
Medição de pressão arterial e orientação nutricional visam a auxiliar na reversão do mal que acomete 35 milhões de brasileiros.
Nesta quinta-feira (26), das 9h às 17h, médicos e nutricionistas do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP) farão medição de pressão arterial e orientação nutricional na população, para marcar o Dia Nacional de Combate a Hipertensão. A pressão alta é a origem de 40% dos infartos, 80% dos acidentes vasculares cerebrais (AVC) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. A prevenção, alerta o Dr. Luiz Bortolotto, cardiologista e diretor da Unidade Clínica de Hipertensão do Incor, é a maneira mais segura de combater esse mal que acomete 30% da população adulta brasileira.
PÉ NA ESTRADA CONTRA A PRESSÃO ALTA
O Incor também fará intervenção nos pedágios da Via Oeste e RodoAnel, para distribuição de folhetos de orientação aos motoristas. Ao mesmo tempo, a equipe de resgate da rodovia fará medição de pressão arterial, em cinco postos fixos da estrada. São parceiros do Incor nas ações do Dia Nacional de Combate à Hipertensão: Secretaria Estadual de Transportes, sociedades brasileiras de Cardiologia e de Hipertensão e Via Oeste/CCR (Concessões de Rodovias).
Veja abaixo mais informações sobre a hipertensão arterial.
SERVIÇO
CAMPANHA DE COMBATE À HIPERTENSÃO
Promoção: Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP)
Apoio:sociedades brasileiras de Cardiologia e de Hipertensão e Via Oeste/CCR (Concessões de Rodovias)
Quando: 26 de abril de 2012, das 9h às 17h.
Onde: avenida Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 44 – Cerqueira César.
INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA
Assessoria de Imprensa do Incor‐HCFMUSP
11‐2661‐5437/5016/5015
incorpress@incor.usp.br
PRESSÃO ALTA E CORAÇÃO
A pressão alta é a origem de 40% dos infartos, 80% dos acidentes vascular cerebral (AVC) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal, diz o médico. Ela é preocupante também por ser uma “inimiga silenciosa”, ou seja, muitas vezes, o doente não sente qualquer sintoma da doença. “As manifestações mais comuns a ela atribuídas - entre as quais dor de cabeça, cansaço, tonturas e sangramento pelo nariz - podem não ter uma relação de causa e efeito com a elevação da pressão arterial”, explica o Dr. Luiz Bortolotto, diretor da Unidade Clínica de Hipertensão do Incor.
A prevenção, alerta o especialista, é a maneira mais segura de combater esse mal que acomete 30% da população adulta brasileira. As pessoas na faixa etária acima de 60 anos formam o grupo mais vulnerável: mais de 50% têm a doença. Nem os mais jovens estão seguros: 5% das crianças e adolescentes brasileiros são hipertensos.
Embora a pressão alta não tenha cura, suas graves consequências podem ser evitadas. “Para isso é fundamental que, primeiro, os hipertensos conheçam sua condição e, segundo, mantenham-se em tratamento para o resto de suas vidas”.
Campanhas como a do Incor são importantes, na visão do especialista, exatamente porque auxiliam na identificação dos hipertensos e das pessoas que têm risco elevado para desenvolver a doença, no curto e médio prazo.
O auxílio de instituições militantes nessa área adquire relevância frente à constatação de que em apenas 29% das consultas médicas no Brasil se faz a medição da pressão arterial do paciente. A situação não melhora muito em quem já tem o diagnóstico para a doença. Somente 23% dos hipertensos controlam corretamente a pressão; 36% não fazem controle algum e 41% abandonam o tratamento logo depois da melhora inicial nos níveis de pressão arterial – “infelizmente esses pacientes confundem a hipertensão com uma doença aguda, como uma simples gripe, ou com um sintoma passageiro, como uma dor de cabeça”, lamenta o médico.